Críticas ácidas às IFRS nos EUA (e no Brasil também)

Recente postagem no Blog de dois professores americanos trazem críticas ácidas às IFRS. A matéria por título "IFRS is for criminals", diz em certo ponto:

 

"Mas o pior de tudo, o IFRS é um elixir para gerentes sem escrúpulos. Esses diabinhos serão capazes de roçar ativos de suas empresas e cobrir seus rastros com tanta facilidade que os críticos poderiam compará-lo com a arte de Humphrey Bogart e Bette Davis. O mundo da contabilidade e finanças daria lugar ao teatro". (tradução livre) -Leia a íntegra aqui.

 

Ao ler esta matéria, recordei de uma antiga postagem nossa sobre o tema, comentando uma declaração do sócio líder de IFRS no Brasil, Ernst & Young. Veja um trecho da postagen e ao final o link para a íntegra da postagem.

 

A adoção das normas contábeis internacionais não significa aumento da transparência do mercado financeiro e trará nos desafios tanto para as companhias quanto para os investidores brasileiros. A avaliação é de Paul Sutcliffe, sócio líder de IFRS no Brasil, Ernst & Young, especializado na prestação de serviços de implementação de IFRS para empresas. Após lembrar que antes de ser adotado na Europa o IFRS (International Financial Reporting Standards) era usado em países de menor expressão, destacou, durante sua apresentação no 11º do prêmio da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), que "não há garantia de transparência. Além disso, o risco de o investidor ou analista não entender o que mudou é alto. Este não é um caminho fácil".

O especialista lembrou que a alteração dos padrões contábeis das companhias provoca a mudança nas decisões dos investidores, que costumam olhar a última linha do balanço. "O risco é de que os interessados não entendam as alterações", alertou. Segundo Sutcliffe, a mudança em uma linha do balanço pode fazer a empresa passar de um prejuízo bilionário para um lucro também bilionário. "Dependendo de como é a contabilidade, o lucro vira prejuízo. Parece macumba", brincou.

 

Veja AQUI a íntegra da postagem, feita em Out/2009


Editoria: Prof. Alexandre Alcantara