Professor: herói ou sacerdote?

Professor: herói ou sacerdote?

Por Alexandre Alcantara

Em muitos países existe uma data para comemorar o Dia dos Professores. De acordo com o portal Inglês na Ponta da Língua, a data foi celebrada pela primeira vez em 1947 por um grupo de professores de uma pequena escola em São Paulo. Comemora-se neste dia pois em 15 de outubro de 1827, D. Pedro I aprovou o decreto que criava a Escola Primária no Brasil. No entanto, esta data só foi oficializada no ano de 1963.

Não importa os motivos que levam a escolha desta ou aquela data. Lembrar dos professores é sempre algo marcante. Seja aquela a quem alguns ainda insistem de  chamar de “tia” nos idos tempos de infância, ou aquele professor que nos marcou no ginásio ou universidade. Muitos deles foram referência para a escolha da nossa profissão ou especialização dentro da nossa área de atuação. E até para escolher trilhar o caminho da docência.

Estou nesta caminhada da docência de forma ininterrupta deste 2003, quando fui convidado para lecionar a disciplina Administração Financeira II em um curso de graduação. Nascia ali a paixão pela Análise de Balanços, culminando no lançamento do meu primeiro livro em 2007, e que hoje está em sua 5a edição: “Estrutura, análise e Interpretaçao das Demonstrações Contábeis“. Da primeira disciplina na graduação, outras se seguiram, inclusive em cursos de MBA e em turmas de treinamentos diversos: Análise de Balanço, Contabilidade Tributária, Auditoria Contábil, Gestão Tributária, Planejamento Tributário, Metodologia da Pesquisa, Metodologia do Ensino, e outras tantas. Sempre focado na área contábil, finanças, tributação. A paixão pelo ensino e pesquisa renderam outros livros.

Mas voltando ao tema do título desta breve postagem, li ontem no portal Deutsche Welle (DW)  o artigo “Nem sacerdote nem super-herói: sobre o Dia do Professor“, escrito por Vinícius De Andrade, especializado em produzir textos para auxílio a alunos da rede pública de educação. O artigo apresenta uma extensa narrativa de depoimentos que coletou em entrevistas com professores de todos os estados brasileiros.

Confira o trecho de abertura do artigo e a transcrição de um dos depoimentos, e ao final confira o link para o artigo completo:

“Professor por amor”, “a profissão formadora das outras” e  “super-heróis”: no próximo domingo, 15 de outubro, será comemorado o Dia do Professor, e as redes sociais estarão repletas de mensagens pautadas nas frases anteriores. Já fiz parte do time que as compartilhava e levei uns puxões de orelha dos professores que conheço”.

[…]

“A docência é um ofício fundamental para o desenvolvimento de toda e qualquer nação, e a prova disso é que países desenvolvidos, como Finlândia, Noruega e Japão, ocuparam esse status depois de muito investir em educação. A máxima de que toda profissão passa por um professor ou professora é verdadeira, e, quando líderes políticos tiram esse discurso do plano teórico para o plano prático, toda a sociedade ganha e é transformada. Portanto, mais do que palavras bonitas em nossa homenagem, nós professores e professoras, gostaríamos de ver práticas de valorização de nossa profissão. Concluo pedindo por homenagens menos demagógicas e mais ações práticas que demonstrem respeito, dignidade e justiça para nós, professores e professoras, e, consequentemente, para a sociedade como um todo”.


Confira a íntegra do artigo “Nem sacerdote nem super-herói: sobre o Dia do Professor“, e o post sobre “Dia dos professores ao redor do Mundo

Editoria: Prof. Alexandre Alcantara

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