Futuro da educação: 6 tendências que permanecerão pós-pandemia

A pandemia do novo coronavírus certamente transformou vários setores da sociedade. Não é diferente com o ensino, já que inúmeros professores e estudantes tiveram que rever suas formas de atuar. É nessa lógica que precisamos pensar no futuro da educação.

As novas exigências impostas pela crise sanitária geraram impactos que podem ser permanentes para a realidade de muitas pessoas. O EAD, por exemplo, precisou se sofisticar para se adequar à necessidade de distanciamento social.

Mas a boa notícia é que isso pode representar um grande avanço em termos educacionais. Portanto, vale a pena prestar atenção nas seguintes tendências de Ensino Superior. Confira!

1. Tecnologia é o presente e futuro da educação

A inovação já estava em praticamente todos os lugares. Com a pandemia, ela se tornou uma exigência nas instituições de ensino.

Para que os alunos pudessem aprender em casa, se aprofundarem nas aulas, qualificar as interações e avaliações, todos os processos precisaram ser analisados.

A implementação gradual de tudo isso só foi possível por conta de soluções específicas como:

  • plataformas de aprendizagem;
  • bibliotecas virtuais;
  • plataformas digitais para professores;
  • entre outras.

O grande diferencial de um ambiente virtual de aprendizagem é permitir aos estudantes o acesso a conteúdos de qualquer dispositivo, com a flexibilidade de local e horário.

Bibliotecas digitais, por sua vez, costumam ser mais efetivas do que as físicas. Como os e-books podem contar com recursos como links, vídeos e jogos, conseguem ser mais atrativos para os estudantes, além de oferecer um acervo completo e diversificado.

Se pensarmos no futuro da educação, a tendência é que essas ferramentas tornem o aprendizado acessível a todos, com foco no aluno como protagonista do próprio aprendizado.

2. Ensino híbrido

Quando falamos sobre o que virá no pós-pandemia, o ensino híbrido certamente se manterá ativo. Já considerado parte da Educação 5.0, proporciona muito mais aprofundamento nos estudos, já que o aluno pode optar por aulas presenciais ou em ambiente virtual.

Nessa modalidade, os ensinos presencial e remoto são combinados, de modo a ampliar as possibilidades para todos os envolvidos.

Se comparado ao modelo tradicional, ele estimula a autonomia do estudante e simplifica o planejamento para os professores.

O método permite dividir a turma em atividades virtuais e presenciais. Assim, é possível trabalhar com sistema de rotação, sala de aula invertida, flexibilização e laboratórios online, por exemplo.

Sem dúvida, esses recursos podem transformar de vez o futuro da educação.

3. Personalização da aprendizagem

A padronização do ensino tradicional parece cada vez mais defasada em relação ao que é necessário atualmente.

Durante a pandemia, recursos que simplificam a personalização do aprendizado passaram a ser muito explorados e trouxeram bons resultados.

Basicamente, isso significa que é possível trabalhar os diferentes temas de acordo com a realidade de cada estudante, com foco nas principais dificuldades e necessidades específicas.

Por exemplo, videoaulas podem ser desenvolvidas com foco nisso, porque oferecem espaço para a exploração de temáticas que estão fora do cronograma inicial.

Isso tende a gerar maior fluidez para o futuro da educação e, consequentemente, mais engajamento por parte dos alunos.

4. Soft Skills

As chamadas habilidades comportamentais são fundamentais não só para o mercado de trabalho, mas também para a vida.

Resiliência, empatia, comunicação, entre outras, precisam ser desenvolvidas na escola e aperfeiçoadas na universidade. Dessa forma, a IES entrega cidadãos melhores para o mundo.

Por isso, a tecnologia na educação também deve favorecer a construção dessas competências transversais.

Aliás, com uma formação mais completa, o estudante pode concluir sua graduação, por exemplo, e estar apto para diferentes oportunidades profissionais.

5. Universalização da educação

Por conta da pandemia, as pessoas podem estar separadas fisicamente. Mas via internet, estão cada vez mais conectadas.

Esse contato tende a ser maior nos próximos anos, dando ao estudante acesso a diferentes áreas do conhecimento de qualquer lugar do mundo. Sendo assim, estamos cada vez mais próximos de facilitar a educação para todos, sem barreiras de localização.

Por isso, é importante que o professor assuma um papel de mediador. Com a universalização da aprendizagem controlada, as fronteiras diminuem e as possibilidades aumentam.​

6. Aprendizado rápido

Programas de estudos específicos, como os Nanodegrees, chamam a atenção em tempos de isolamento social. Geralmente, eles são direcionados para determinadas áreas de conhecimento com boas demandas de empregos.

Trata-se de cursos curtos, que podem ser feitos via internet e contam com o suporte necessário, pois normalmente são estruturados de acordo com o que existe de mais avançado em termos de tecnologia na educação.

Não por acaso, universidades que trabalham com esse tipo de programa, estão entre aquelas que atraem maiores quantidades de alunos. Também são as que apresentam alto grau de satisfação, já que dão aos estudantes oportunidades rápidas e qualificadas.

Enfim, considere essas possibilidades para os próximos anos e faça a sua IES sair na frente e aumentar a base de aquisição de novos alunos.


Fonte: Blog Pearson Educação (17.08.2021)

Editoria: Prof. Alexandre Alcantara

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