Consumidor: Serviços bancários

Bancos ainda não oferecem conta com serviços essenciais gratuitos 

Uma pesquisa feita pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com seis bancos do País revelou que eles ainda não oferecem a conta com serviços essenciais gratuitos.
 
De acordo com o levantamento, mesmo a opção de conta com serviços essenciais gratuitos sendo regulamentada pelo Banco Central, conforme Resolução nº 3.518/07, e nas Cartas Circulares nº 3.371/07 e nº 3.349/08, o Banco do Brasil e o HSBC não abriram a conta.
 
Além disso, nenhum dos seis bancos ofereceu a opção espontaneamente e, mesmo quando solicitada, Santander e Bradesco ainda tentaram contornar com oferta de outro pacote pago.
 
Levantamento
Segundo o Idec, o HSBC negou a existência da modalidade de conta. O atendente bancário confundiu os serviços essenciais com o pacote padronizado, e alterou a conta do pesquisador para este, que custa R$ 13,50.
 
De acordo com as normas do Banco Central, esse pacote também deve ser oferecido, obrigatoriamente, pelos bancos, mas ele tem características diferentes das de serviços essenciais (número maior de saques e a não inclusão de folhas de cheque, por exemplo) e é tarifado.
 
O Banco do Brasil também não realizou a alteração de uma conta paga para outra gratuita. Apesar de ter admitido a existência do pacote de serviços essenciais, o banco alegou que o tipo de conta do pesquisador impedia que o “sistema” realizasse a conversão.
 
No Bradesco e o Santander a conta acabou sendo convertida, mas antes tentaram persuadir o pesquisador a continuar com o pacote de serviços contratado. Apenas a CEF e o Itaú não apresentaram nenhum empecilho.
 
Outro lado
De acordo com o Idec, o resultado da pesquisa foi enviado a todos os bancos avaliados, mas apenas o Santander se manifestou.
 
O banco afirmou que orienta seus funcionários a buscarem a melhor opção para os consumidores, e que o gerente, ao analisar o perfil do pesquisador, considerou mais adequado para ele outro pacote que não o de serviços essenciais.


Fonte: Infomoney


Editoria: Prof. Alexandre Alcantara