Conselhos para um professor

Conselho de Bertrand Russell:

 

1) Não tenha certeza absoluta de nada

 

2) Não vale a pena esconder evidências

 

3) Não tente desencorajar o pensamento

 

4) Quando você tiver oposição, procure superar pelo argumento, não pela autoridade, pois a vitória pela autoridade é irreal e ilusória

 

5) Não tenha respeito pela autoridade dos outros, pois sempre haverá autoridades contrárias a serem encontradas

 

6) Não use o poder para suprimir opiniões, pois as opiniões irão suprimir você

 

7) Não tenha medo de ser excêntrico na opinião, pois a opinião aceita agora foi uma vez excêntrica

 

8) Encontre mais prazer no desacordo inteligente do que na concordância passiva

 

9) Seja verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente

 

10) Não sinta inveja da felicidade de quem vive no paraíso dos tolos, pois apenas um todo pensa que é felicidade


Fonte: AQUI, dica de César Tibúrcio aqui


Comentários do meu amigo, Prof. Msc. Paulo Pires, (UESB) após ler o post acima:


08.05.2012

Mestre Alexandre
 

Há muito sou um leitor do filósofo Bertrande Russel (desde 1968, prá ser mais preciso).
 

Por isso introjetei no meu fazer e viver diários, quase todos os ensinamentos desse filósofo. 
 

Por coincidência, hoje cedo estava lendo o Tomo  I da História da Filosofia Ocidental desse sujeito. Na página 142 ele faz um belo discurso sobre "a visão da verdade" do grande Platão.  
 

Russel foi um dos notáveis de Oxford e era apaixonado pela vida, pela liberdade e pelos amigos. Stalin se viu doido com ele.
 

Um dos grandes amigos desse filósofo foi Alfred North Whitehead (também matemático, mas não pertencente à Oxford e sim a grande concorrente Cambridge) que o ajudou num livro fantástico sobre matemática (c omo não sou desse ramo, não tenho o livro).
 

O senhor Russel era um homem de visão humanista fora do comum. Daí porque os seus ensinamentos vão nesta direção. Ele não se perdeu na arrogância dos velhos matemáticos que achavam que tudo podia ser resolvido à base de cálculos idiotas.  
 

Russe sempre foi além. E até brincava com a ingenuidade dos matemáticos.  Quando ele morreu em 1970, o amigo que me indicou sua leitura, foi a minha casa e disse com os olhos marejados:  Bertrand Russel morreu!  Fiquei comovido. Os grandes homens também morrem. É uma lástima, como diria outro grande inglês  Thomas Carlyle.
 

Saudações do amigo
 

Paulo Pires


09.05.2012

Amigos
 
Ontem falando com o mestre Alexandre Alcântara sobre Bertrand Russel, mencionei o parceiro deste filósofo, o também britânico Alfred North Whitehead. 
 
Julguei oportuno mandar um "bocadinho" de Whitehead neste e-mail para que os amigos tenham um pouquinho da lembrança desse notável pensador.
 
Quando ele chegou a Harvard, deixou a rapaziada de lá entusiasmada com os novos pensamentos que  levava. 
 
Dentre os que ficaram impressionados cito William James  e  Jonhn Dewey (este posteriormente veio a ser   orientador e mentor intelecutal do nosso  Anísio Teixeira).
 
Existem alguns excelentes livros de Whitehead publicados no Brasil (dentre os quais A Função da Razão que tenho aqui em casa). Estes livros merecem ser lidos e relidos imediatamente. É uma oportunidade que temos  para  redimensionar alguns conceitos que adquirimos de  modo meio precários sob o ponto de vista filosófico.  
 
Garanto que os conceitos desse pensador sobre Ciência, Filosofia e Metafísica estão bem acima dos que estamos habituados a conviver.
 
Procurem o homem, por favor!
 
Paulo Pires


Editoria: Prof. Alexandre Alcantara