IFRS: Pequenas e Médias não estão prontas
A mudança cultural está relacionada com a maior disparidade entre as IFRS e os USGAAP. As IFRS permitem um maior juízo profissional por parte da administração das empresas e da contabilistas.
O medo do subjetivismo responsável não é algo tão peculiar dos brasileiros mais preocupados com a “velocidade” com que as coisas são implementadas por aqui.
Mas temos alguns detalhes não cobertos pela matéria. Nem todos os países implantam literalmente as normas do IASB; o mercado financeiro mundial precisaria mudar radicalmente sua burocracia para concessão de crédito, de forma a permitir que qualquer pequena e média empresa de qualquer país, obtenha crédito em qualquer país; além das normas contábeis, cada país terá que flexibilizar suas regras do mercado financeiro, de forma a facilitar estas operações; a tributação de tais operações de crédito – qual país ficará com o imposto incidente sobre a operação financeira, de forma a evitar o custo com a bi-tributação?
Enquanto nos EUA se discute a cautela na implantação das IFRS para as PME, no Brasil já tem comissão formada no CFC para sua tradução e implementação. Isto sem falar qua ainda não temos nenhuma Lei “importando” os padrões do IASB para as nossas pequenas e médias.
Uma questão adicional: O mesmo padrão para enquadar uma empresa como pequena e média na Europa e Estados Unidos é o ideal para o Brasil?