Auditoria: Conflito de interesse
Na Inglaterra o Conselho Profissional de Auditoria (APB) submeteu ao debate um documento impondo novas restrições ao execício concomitante de atividades de consultoria (e/ou autoria interna) com a atividade de auditoria “independente” das demonstrações contábeis.
A matéria do FT cita como exemplo o recente caso da KPMG, que se acrescentou ao longo rol de situações de não tão independência das companhias de auditorias, ao prestar o controverso serviço de auditoria interna e externa à Rentokil Initial. O caso já havia sido citado neste Blog
Auditoria: polêmica em contratação na Inglaterra (05.08.2009).
O documento, em seu ítem 1.4, lista os motivos da consulta pública:
1.4 This Consultation Paper includes an analysis of
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the nature of non-audit services provided by auditors;
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the reasons why the provision of such services can have the potential to impact the independence, and therefore the objectivity, of the auditor;
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the approach to auditor independence that has been taken by the APB since 2004 – when it was given responsibility for setting ethical standards for auditors;
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developments in the provision of non-audit services in the UK since the APB issued Ethical Standards for Auditors in October 2004;
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information on the approach taken internationally; and
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the issues in relation to which the APB invites views.
Merece destaque o segundo ítem: as razões pelas quais a prestação de tais serviços (consuloria, auditoria interna, etc.) podem ter impacto na independência e, portanto, na objetividade, do auditor independente.
(AAS)