Fiesp: Economia gerada com SPED é maior do que o custo
Ano novo na vida das empresas, que têm lucro real, representará também processos cada vez mais sem papel. Pelo menos esse é um dos resultados do Sistema Público de Escrituração Digital, conhecido pela sigla Sped, que entra em vigor em janeiro. Hélio Honda, diretor titular do departamento jurídico da Fiesp, acredita que a revolução interna da digitalização dos documentos contábeis e fiscais já aconteceu na maioria das empresas, a adaptaçãos erá apenas no envio desses documentos à Receita Federal.
“O SPED padroniza a forma de apresentação das empresas para qualquer fiscalização do governo, o que facilita e agiliza a possibilidade da Receita cruzar dados”, informa Honda, que vê com muitos bons olhos a nova regra porque inibe a sonegação e diminui a burocracia.
Ele acredita que a maioria das empresas com lucro real já têm seus dados no sistema eletrônico e que o impacto financeiro para se adaptar as novas regras é menor que a economia gerada pelo fim do uso do papel. “Já houve uma revolução interna nas empresas com adoção do sistema eletrônico e como havia obrigatoriedade de impressão dos documentos, a interação com a Receita ainda era feita como no passado”, explica. Honda ainda acrescenta que a repercussão do SPED dentro da entidade é bastante positiva e não houve polêmicas entre os associados, durante os eventos realizados até o momento.
Fonte: Decision REPORT, Ceila Santos , 05/12/2008