Sete amargas lições de uma crise

O maior crash da história recente do capitalismo mostra que os instrumentos de controle e prevenção das companhias precisam ser aperfeiçoados

Por: Fernanda Arechavaleta e Marcos Graciani


A crise que abalou todo o sistema financeiro mundial, com o desmoronamento dos grandes bancos de investimento norte-americanos, ainda pode fazer muitas vítimas, uma vez que não se conhece toda a extensão das perdas das instituições alavancadas nas hipotecas podres dos Estados Unidos. Mas, se não é possível antever todas as implicações do estouro da bolha imobiliária – e nem mesmo se as medidas adotadas pelos Bancos Centrais e governos vão resolver o problema -, uma coisa é certa: as empresas terão de revisar seus processos de análise de risco e de tomada de decisão. Afinal, os desdobramentos da crise mostraram que nem todas tinham mecanismos eficientes para gerenciar os riscos a que estavam expostas – ou, se tinham, não os utilizaram adequadamente.

1 – Crises são inevitáveis. É preciso estar preparado para enfrentá-las
2 – As estruturas de governança corporativa devem estabelecer diretrizes claras – além de monitorar o seu cumprimento por parte da diretoria
3 – Adotar mecanismos internos de gerenciamento de riscos
4 – Decisões importantes não podem ficar concentradas nas mãos de poucos executivos
5 – Os conselheiros e executivos não deveriam ser remunerados pelo desempenho financeiro da companhia
6 – Balanços transparentes e comunicação adequada com o mercado são fundamentais
7 – Foco no core business e conservadorismo nas operações financeiras que envolvam riscos

Leia aqui a materia completa no site da Revista Amanhã

Editoria: Prof. Alexandre Alcantara