Relatórios instantâneos

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Um dos braços da Organização das Nações Unidas é a Organização Internacional do Trabalho (ou ILO – International Labor Organisation), que entre outras funções realiza a compilação de dados do mercado de trabalho mundial. Esses dados mostram a dominância do setor de serviços sobre os setores agrícola e de manufatura no que diz respeito à quantidade de pessoas empregadas. Mundialmente, estima-se que em 2017 cerca de 46% do mercado de trabalho estará engajado em atividades do setor de serviços – mas se apenas economias desenvolvidas forem considerados, esse número sobe para impressionantes 74%. Estamos falando de três em cada quatro trabalhadores.

No Brasil, estima-se que 65% – ou dois em cada três trabalhadores – sejam do setor de serviços. O setor agrícola, importante fonte de receitas para o País, emprega uma parcela cada vez menor da população em função dos avanços tecnológicos – se, no início da década de 90, cerca de 30% da mão de obra estava no campo, esse número agora está próximo de 13%. Esses trabalhadores não migraram para o setor industrial, que se manteve estável em aproximadamente 20% do total ao longo do mesmo período, mas foram diretamente para o setor de serviços. Em economias desenvolvidas, onde o custo da mão de obra é mais elevado e faz sentido econômico inquestionável automatizar processos e métodos, a inovação reduziu de forma substancial a necessidade de mão de obra no setor industrial. A parcela de seres humanos que ocupa fábricas e manufaturas nesses países vem caindo de forma relevante, e a OIT estima que em 2017 nada menos que 80% dos norte-americanos empregados estarão no setor de serviços.

É razoável, portanto, imaginar que o que ocorreu nos setores agrícola e industrial – uma redução nos postos de trabalho em função do aumento de eficiência, precisão e segurança trazidos pelos avanços técnico-científicos – também vá ocorrer no setor de serviços. Esse tema vem sendo discutido intensamente por acadêmicos, economistas, autores e professores no mundo todo.

Leia a íntegra no Estadão (23/03/2017) – Por Guy Perelmuter

Editoria: Prof. Alexandre Alcantara

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