Quanto dura uma empresa no Brasil
Quase metade das empresas criadas em 1997 fecharam até 2005
Em 2005, 42% das empresas brasileiras tinham menos de 5 anos de idade, enquanto apenas 3% apresentavam 30 anos ou mais. Já em relação ao pessoal ocupado, a participação destas empresas com 30 anos ou mais de idade representava 20% do total dos trabalhadores. As maiores taxas de entrada (criação) e saída (extinção) de empresas no mercado foram observadas nas empresas com 0 a 4 pessoas ocupadas (18,6% e 13,1%, respectivamente). Já as menores taxas, ocorreram na faixa de empresas com 100 e mais pessoas ocupadas (1,6% e 1,2%, respectivamente).
Com relação à sobrevivência das unidades criadas em 1997, foi possível observar que no primeiro ano de vida, cerca de 20% das empresas não sobreviveram. Após dois anos de criação, 27,2% das empresas já estavam com as portas fechadas e, depois de 8 anos, apenas 51,6% ainda continuam ativas. A análise regional mostrou que cerca de 51% das unidades criadas, em 1997, nas regiões Nordeste e Sudeste ainda existiam em 2005. Na região Norte o percentual de sobrevivência foi de 46,5%, na Centro-Oeste foi de 47,8% e o Sul foi o que apresentou maior taxa, 53,8%.
Essas e outras informações fazem parte do estudo sobre a demografia de empresas no Brasil, realizado a partir das informações do Cadastro Central de Empresas – CEMPRE 2005 , e são detalhadas em seguida. Todos os resultados da estudo estão disponíveis no www.ibge.gov.br
O estudo mostrou que 62,5% das empresas brasileiras estão estabelecidas no mercado há menos de 10 anos, sendo que 42,1%, das empresas foram criadas há menos de cinco anos. Apenas 2,9% das empresas foram criadas há 30 anos ou mais. As empresas com maior tempo de permanência no mercado têm maior média de pessoal ocupado total. Por exemplo, as empresas com 30 anos ou mais de idade representam apenas 2,9% do total de empresas, mas ocupam 20,0% do total de pessoas. Ainda em 2005, as empresas com até cinco anos de idade representavam 42,1% do total de empresas e 26,0% do total do pessoal ocupado.
Fonte: IBGE