Porque os CFO’s detestam o valor Justo

Even though fair-value accounting has been around for decades, it began spreading into nearly every cranny of corporate finance only just lately, courtesy of Financial Accounting Standards Board Statement No. 157, Fair Value Measurements , and other strictures.Apesar de valor justo contábil (fair value – valor presente) ser utilizado há décadas nos EUA, somente agora ganhou destaque com a edição da “Financial Accounting Standards Board Statement No. 157, Fair Value Measurements” .

A crise do subprime reforçou a sua importância das demonstrações contábeis refletirem com maior precisão o valor de mercado de seus ativos e passivos.

Desta forma, resta aos CFO (Chief Financial Officer – Diretor Financeiro) a tarefa de cumprir as complexas regras e explicar aos demais diretores, trabalhadores, investidores com segurança que as bases de valoração aplicadas refletem adequadamente o valor de mercado.Os principais motivos que tem levado os CFO a detestarem o justo valor são:

1) Eles terão que gastar muito tempo para explicar aos investidores porque os seus resultados financeiros estão se movimentando para cima e para baixo não por causa do desempenho da empresa, mas devido ao justo valor dos ativos e passivos/

2) O justo valor já afeta dezenas áreas da contabilidade, levando a edi;ao de novas normas de forma freqüente.

3) O justo valor de alguns itens que não podem ser facilmente determinados. Desta forma, os CFO’s terão de contratar empresas especializadas na valorização, e provar que o justo valor estimado nos relatório contábeis foram feitas de boa fé, sob pena de serem acusados de fraude.

4) Os CFO’s terão de se certificar sobre os impactos que alguns ativos podem causar na análise das disponibilidades da empresa em razão das súbitas quedas de valor e incertezas do mercado, o que pode levar a valoração para baixo dos ativos.

5) Os CFOs terão que depender fortemente da contratação de empresas de auditoria para ajudá-los na metodologia de avaliação, e provavelmente gastarão um bom tempo para convencer aos auditores responsáveis pela auditoria de suas demonstrações contábeis sobre os métodos que tenham escolhido. Conselheiros do PCAOB (Public Company Accounting Oversight Board), órgão que regula os próprios auditores, afirmam que os auditores estão despreparados para avaliar as estimativas de justo valor fornecidas pelas empresas.

Tradução livre e resumida de “Why CFOs Hate Fair Value

Editoria: Prof. Alexandre Alcantara